Quais as diferenças que há entre a boca do justo e a boca do perverso? Esteticamente, uma pode ser grande outra pequena, uma carnuda outra fina, etc. Mas considerando o intuito original da pergunta, a diferença está naquilo que sai da boca deles, das palavras que nascem nos seus corações e são pronunciadas pelas suas bocas.
O provérbio nos mostra bem essa diferença: uma boca gera vida, a outra violência. Uma boca gera coisas positivas, bênçãos; a outra gera dor, maldade, violência. Jesus nos deixou claro que a boca fala do que está cheio o coração (Mt 12. 34), ou seja, dependendo do que sai da boca das pessoas saberemos que tipo de pessoa é, que tipo de caráter tem, aquilo que ela cultiva no seu interior.
É algo incoerente alguém dizer que tem Deus no coração e de sua boca saírem palavrões, xingamentos, palavras de violência, de brigas, de maldade, de malícia. Em Tg 3. 12, falando sobre a língua, vemos esse contraste. “Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce.”
Em minha opinião uma boa forma de saber se alguém é crente de verdade é verificando a forma de suas palavras. Não há como ter uma boca que seja “um manancial de vida” se daquela boca [grande] sai apenas o que é sujo, palavrões, maldade, malícia, gritarias. É incoerente!
Transmitir vida é fazer bom uso das palavras, usá-las com sabedoria, no momento certo, com amor, com respeito, com jeito, com carinho, de forma curativa, trazendo crescimento e bênção ao nosso redor.
Se da nossa boca não saem palavras com esse padrão de qualidade, é bem possível que a violência esteja “morando” em nossos corações e estejamos mais encaixados na categoria de perversos dita no versículo do que na de justos. Lembre-se sempre: “A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência.” (Pv 10. 11)
Que tipo de palavras saem de sua boca?
vi no Esboçando Idéias
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