Entre as cidades que registraram estragos, está Abelardo Luz, que tem 3 mil desabrigados (que tiveram a casa danificada e seguiram para abrigos públicos) e desalojados (foram para a casa de parentes e amigos).Emocionado, o pedreiro Valdir Martins conta que salvou a filha durante a ventania.
As paredes de casa estavam desabando quando ele conseguiu alcançar a criança. “Eu me agachei embaixo da cama. [O vento] estava arrebentando tudo. Nem tenho explicação. Acho que foi a mão de Deus que nos tirou de lá”, disse ele. “Peguei ela embaixo do braço, segurei pela mão e o vento estava nos levando.”
A mulher e os outros filhos do casal conseguiram sair debaixo dos escombros. A casa ficou destruída e a família foi para um abrigo. “Não sei o que é o começo e o que é o fim. Acabou tudo, né?”, comentou. “O importante é a família que tenho. Bens materiais a gente arruma de volta.”
Quem olha o que sobrou da cidade se espanta. Mais de 2 mil construções foram atingidas pelo vento. Casas e prédios ficaram arrasados.
Atender as vítimas da tragédia é um desafio para a Defesa Civil de Santa Catarina, que tem base em Florianópolis. Os municípios atingidos ficam a 700 quilômetros de distância. Até a manhã desta quarta-feira (9), o mau tempo impediu que helicópteros pousassem na região.
As prefeituras receberam dinheiro do governo do estado para comprar lonas, telhas e colchões e socorrer às vítimas das chuvas. Dez mil cestas básicas estão estocadas e ainda não chegaram às cidades mais afetadas.
fonte: Gospel+
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